Carmem Farage
Livro aborda novas
modalidades terapêuticas que mesclam o mental com o espiritual, sem
perder o foco do inconsciente
Os conceitos da física
quântica estão cada vez mais presentes em trabalhos de filosofia,
psicologia e até teologia. No livro Para além do ser – a cura
quântica, a psicóloga e psicanalista Carmem Farage mostra como vem
utilizando esses conhecimentos em seu consultório, com relatos de
experiências vividas por seus pacientes.
Com mais de 30 anos de
prática terapêutica, Carmem tem formação em psicanálise
clássica. “Não abro mão do conhecimento psicanalítico, mas
modifiquei a técnica e sua atuação na prática. À medida que fui
caminhando na vida, fui reinterpretando os métodos e reinventando
formas cada vez mais eficazes de se atingir o inatingível: o nosso
inconsciente”, afirma.
Um dos métodos relatados na obra é a
terapia de regressão. Por meio dessa técnica é possível reviver
as emoções do passado. “A regressão permite relembrar o passado,
aprender com ele e, assim, mudar o presente”, afirma a autora. Para
fazer a regressão, o paciente é submetido a um estado ligeiramente
alterado de consciência.
Outra técnica relatada na obra é a
Terapia Lumni, criada a partir de três técnicas básicas. A
primeira delas é a associação livre da psicanálise – o paciente
é encorajado a dizer o que vem à sua mente. A segunda é a
apometria quântica, que trabalha o paciente em desdobramento astral.
Leva-se a pessoa a um relaxamento profundo, não hipnótico, fazendo
com que o paciente entre em contato com suas emoções mais
profundas. Esse método desenvolve uma progressiva capacidade de
conscientização, abrindo as portas do inconsciente. A terceira
técnica é a terapia de regressão.
A autora percebe que essas
novas terapias abrem caminho para a paz interior, para o equilíbrio
e para o desenvolvimento da espiritualidade. “A Terapia Lumni nos
leva a experiências com a mente, com o corpo e com o espírito.
Existem muitas coisas que ainda não podemos explicar. Mas minha
experiência comprova que, acessando o ser quântico que somos, somos
levados ao encontro de nosso eu mais poderoso e essencial”, afirma.
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